Saturday, January 12, 2008
Há dias fantásticos... Não há?
Sunday, December 09, 2007
The Long Johns - Subprime, uma visão interessante...
Sunday, November 11, 2007
Envelhecer? É tudo psicológico!
Sempre notei uma grande preocupação nas pessoas em não envelhecer criticando activamente todos aqueles que recorriam constantemente a "produtos milagrosos" (ou talvez não) para disfarçar rugas, queda do cabelo e por aí adiante…
Parece porém que, algo que nunca compreendi até há bem pouco tempo, passou ocupar parte dos meus pensamentos (principalmente nas minhas leituras de WC) …
É verdade que já à algum tempo que tinha notado que o cabelo não crescia em sítios onde anteriormente crescia (as denominadas entradas), mas ontem… ontem… foi o desastre total… ontem comprovei a existência do meu primeiro cabelo branco!!!
A verdade é que não estou mortinho por chegar aos 40 e não me vejo afirmar com orgulho que “no meu tempo é que era bom”, que “ a juventude de hoje está perdida”. Sinto finalmente o verdadeiro significado da música do amigo Bryan quando citava convictamente “18 till I die”…
Não quero envelhecer… Quero:
1) Secar a roupa no corpo depois de me meter à chuva, sem me constipar.
2) Continuar a dormir poucas horas sem “marcar golos de cabeça” no dia seguinte;
3) Poder ter uma alimentação desequilibrada sem que o meu estômago reclame;
4) Correr os meus 5 Kms sem ficar cansado;
Parece porém que, algo que nunca compreendi até há bem pouco tempo, passou ocupar parte dos meus pensamentos (principalmente nas minhas leituras de WC) …
É verdade que já à algum tempo que tinha notado que o cabelo não crescia em sítios onde anteriormente crescia (as denominadas entradas), mas ontem… ontem… foi o desastre total… ontem comprovei a existência do meu primeiro cabelo branco!!!
A verdade é que não estou mortinho por chegar aos 40 e não me vejo afirmar com orgulho que “no meu tempo é que era bom”, que “ a juventude de hoje está perdida”. Sinto finalmente o verdadeiro significado da música do amigo Bryan quando citava convictamente “18 till I die”…
Não quero envelhecer… Quero:
1) Secar a roupa no corpo depois de me meter à chuva, sem me constipar.
2) Continuar a dormir poucas horas sem “marcar golos de cabeça” no dia seguinte;
3) Poder ter uma alimentação desequilibrada sem que o meu estômago reclame;
4) Correr os meus 5 Kms sem ficar cansado;
Mas como um grande amigo meu costuma dizer... é tudo psicológico!!!
Sunday, August 12, 2007
Crise no mercado de crédito imobiliário
Receios vindos do mercado de “sub-prime” Norte-Americano, com alguns Hedge Funds a reportar perdas significativas provocaram o caos no mercado accionista nos últimos tempos. Este aumento de volatilidade nos mercados accionistas era esperado uma vez que o “repricing” do risco no crédito acabou por dificultar o financiamento da actividade de M&A e consequentemente acentuar a volatilidade do mercado accionista (Boots, Chrysler e mais recentemente os rumores de que o “bid” ao ABN pode falhar, são disso exemplos).
Nos derivados de crédito, continua a registou-se um alargamento muito significativo de “spreads”, superando os níveis alcançados durante a crise de correlação em 2005, apesar de todo o ambiente macroeconómico relativamente favorável (a inflação relativamente controlada, e os “earnigs” acima do esperado).
O que está por trás desta crise não é algo propriamente novo, o aumento das taxas de juro e queda do valor do mercado imobiliário (o colateral dos empréstimos), provou o aumento das taxas de delinquência (algo ainda acentuado pela facilidade com que os empréstimos eram contraídos nos EUA).
Esta semana com a injecção de liquidez dos Bancos Centrais, o assunto passou a ser destaque nos meios de comunicação social generalistas. Fala-se em Crash, encontram-se alguns paralelismos com a Grande Depressão… Eu não acredito que devemos levar estes acontecimentos ao extremo, mas sei pelo sentimento negativo que paira no mercado que muitas surpresas negativas ainda irão surgir…
Nos derivados de crédito, continua a registou-se um alargamento muito significativo de “spreads”, superando os níveis alcançados durante a crise de correlação em 2005, apesar de todo o ambiente macroeconómico relativamente favorável (a inflação relativamente controlada, e os “earnigs” acima do esperado).
O que está por trás desta crise não é algo propriamente novo, o aumento das taxas de juro e queda do valor do mercado imobiliário (o colateral dos empréstimos), provou o aumento das taxas de delinquência (algo ainda acentuado pela facilidade com que os empréstimos eram contraídos nos EUA).
Esta semana com a injecção de liquidez dos Bancos Centrais, o assunto passou a ser destaque nos meios de comunicação social generalistas. Fala-se em Crash, encontram-se alguns paralelismos com a Grande Depressão… Eu não acredito que devemos levar estes acontecimentos ao extremo, mas sei pelo sentimento negativo que paira no mercado que muitas surpresas negativas ainda irão surgir…
DE 10/08/2007: Fed avança com terceira injecção de liquidez num só dia
A Reserva Federal (Fed) norte-americana interveio pela terceira vez nesta sexta-feira para tranquilizar os mercados financeiros, colocando mais liquidez à disposição, informou a Fed de Nova Iorque sem avançar no entanto com o montante da operação.
A Reserva Federal já tinha colocado esta manhã 35 mil milhões de dólares nos mercados, através duas injecções de capital cada uma no valor de 19 e de 16 mil milhões de dólares através de acordos de compra a três dias. Na manhã desta sexta-feira, a FED tinha tentado tranquilizar os mercados financeiros, abatidos pela crise no mercado de crédito à habitação de alto risco (subprime), assegurando que iria disponibilizar a liquidez necessária para o seu funcionamento.
Saturday, July 14, 2007
Pelos caminhos do Barlavento...
Saturday, June 16, 2007
Hoje...
Acordo, e… a chuva caia como se fosse Janeiro…
Hoje é daqueles dias em que me pergunto porque raio é que não vejo o sol da Primavera?
Será que voltei ao Inverno?
Hoje é mais um dia, mais um fim de uma semana.
Hoje sinto saudades de mim…
Agora falando de coisas sérias, hoje tivemos:
Hoje é daqueles dias em que me pergunto porque raio é que não vejo o sol da Primavera?
Será que voltei ao Inverno?
Hoje é mais um dia, mais um fim de uma semana.
Hoje sinto saudades de mim…
Agora falando de coisas sérias, hoje tivemos:
- OPA de Joe Berardo ao SLB;
- Dados para o CPI nos EUA, com reposta positiva do mercado accionista e dos mercados de crédito;
- Dados para o CPI nos EUA, com reposta positiva do mercado accionista e dos mercados de crédito;
O negócio dos cuidados de Saúde in DE 15/06/2007
Pedro Pita Barros in DE 15/06/2007 (link)
Não se compra nem se vende saúde. São os cuidados de saúde que constituem um negócio, definido como transacção mercantil entre partes.
(...)
Não se compra nem se vende saúde. São os cuidados de saúde que constituem um negócio, definido como transacção mercantil entre partes.
(...)
Nos hospitais e centros de saúde do Serviço Nacional de Saúde, por seu lado, não havendo formalmente a noção de lucro, afirma-se com frequência que existem ineficiências – poderia-se realizar muito mais, prestar mais assistência à população, com os recursos existentes. Ou, para os actuais níveis assistenciais, gastar menos recursos. Só que se o Ministério da Saúde paga, alguém recebe. E se recebe mais do que o estritamente necessário, então há aqui lucro, escondido sobre a forma pagamentos excessivos, vulgo desperdício.
(...)Saturday, May 05, 2007
Previsões...
Segundo previsões da JP Morgan Chase o BCE deverá subir a taxa de juro da Zona Euro mais três vezes este ano para os 4,5%. Esta decisão ocorre no mesmo dia em que a UBS também reviu em alta as suas estimativas para os 4,75%.
Bons sinais?
Sunday, April 01, 2007
Escape!
Dia após dia o trabalho consumia todas as minhas horas livres…
Nesses dias, em que tudo o resto não passava de um miragem, havia algo que me motivava todas as manhãs, a sorte que tinha em poder passar o próximo fim-de-semana perto da Ria.
A Ria de Alvor, onde a natureza convive diáriamente com os pescadores, é para mim o local mais bonito do Algarve (como já tive oportunidade de afirmar).
Nas últimas semanas têm existindo rumores de que o presidente da Naval perspectiva a construção de vários empreendimentos para a zona. Algo que não passaria de apenas um rumor em qualquer país do norte da Europa, pode tornar-se realidade numa autarquia onde a “lei do betão” impera.
Sinto alguma preocupação com todos estes rumores, e acredito que não passem de isso mesmo, apenas rumores. Contudo, caso este ou algum empreendimento venha a ser construído na mais bela paisagem do concelho deixarei para sempre de afirmar com orgulho: “Sou de Portimão!”
Nesses dias, em que tudo o resto não passava de um miragem, havia algo que me motivava todas as manhãs, a sorte que tinha em poder passar o próximo fim-de-semana perto da Ria.
A Ria de Alvor, onde a natureza convive diáriamente com os pescadores, é para mim o local mais bonito do Algarve (como já tive oportunidade de afirmar).
Nas últimas semanas têm existindo rumores de que o presidente da Naval perspectiva a construção de vários empreendimentos para a zona. Algo que não passaria de apenas um rumor em qualquer país do norte da Europa, pode tornar-se realidade numa autarquia onde a “lei do betão” impera.
Sinto alguma preocupação com todos estes rumores, e acredito que não passem de isso mesmo, apenas rumores. Contudo, caso este ou algum empreendimento venha a ser construído na mais bela paisagem do concelho deixarei para sempre de afirmar com orgulho: “Sou de Portimão!”
Sunday, January 14, 2007
Investimento? Sim! Mas só com Valor Actualizado Líquido (VAL) positivo...
Em linguagem económica, investir significa a aplicar capital em meios que levam ao crescimento da capacidade produtiva (i.e. infraestruturais, máquinas, meios de transporte, etc...). Por outro lado a teoria económica diz-nos que existem ganhos para uma região ao especializar-se num sector onde detém vantagem comparativa.
No caso de Portimão (e Algarve como um todo) o Turismo é sem dúvida o sector onde existe vantagem comparativa, desta forma não será de todo estranho que todos os investimentos que se anunciam estejam primordialmente relacionados com o Turismo. Exprimo contudo alguma preocupação ao ler a notícia abaixo, publicada no Jornal Barlavento e da qual transcrevi alguns excertos:
Portimão projecta milhões de investimento
Os projectos em causa, “todos eles concluídos até 2009, representam um investimento público e privado na ordem dos 320 milhões de euros no concelho, ou seja o dobro das verbas transferidas pelo Estado para investimento em todo o Algarve em 2007 e cerca de 60 por cento do montante do próximo Quadro de Referência Estratégico Nacional (aplicação dos apoios comunitários) para o período 2007-2013 na região.”
O presidente da Câmara de Portimão, que afirma orgulhoso que «nunca se investiu tanto em Portimão e nunca se apostou tanto na valorização dos seus factores de competitividade». O autarca está convicto de que os efeitos destes investimentos terão impactes no futuro, «estendendo-se a cidades vizinhas e a outras sub-regiões, servindo como alavanca de crescimento económico».
Não posso pronunciar-me especificamente sobre os projectos anunciados uma vez que não estou completamente por dentro das suas condições, dos estudos que suportam os retornos futuros esperados e dos contratos que estão (ou irão ser) estabelecidos com os privados… Mas, antes de tomar qualquer decisão de investimento seria importante que a autarquia considerasse as seguintes questões:
1) Será que o VAL destes investimentos é positivo, tendo em conta todas as despesas futuras que decorrerão destes investimentos, i.e. manutenção das infra-estruturas?
2) Será que não estamos a criar um encargo para as gerações futuras favorecendo as gerações actuais (ou ao contrário)? Recorde-se que uma decisão de investimento pode ser injusta condicionando negativa e fortemente o alcançar dos seus objectivos. Os custos e benefícios de um investimento devem por isso ser repartidos no horizonte temporal de forma equitativa e justa.
3) Qual o impacto real deste investimento tanto na capacidade de endividamento da autarquia (isto no que diz respeito à componente pública do investimento), e quais as contrapartidas do investimento efectuado pelos privados?
No caso de Portimão (e Algarve como um todo) o Turismo é sem dúvida o sector onde existe vantagem comparativa, desta forma não será de todo estranho que todos os investimentos que se anunciam estejam primordialmente relacionados com o Turismo. Exprimo contudo alguma preocupação ao ler a notícia abaixo, publicada no Jornal Barlavento e da qual transcrevi alguns excertos:
Portimão projecta milhões de investimento
Os projectos em causa, “todos eles concluídos até 2009, representam um investimento público e privado na ordem dos 320 milhões de euros no concelho, ou seja o dobro das verbas transferidas pelo Estado para investimento em todo o Algarve em 2007 e cerca de 60 por cento do montante do próximo Quadro de Referência Estratégico Nacional (aplicação dos apoios comunitários) para o período 2007-2013 na região.”
O presidente da Câmara de Portimão, que afirma orgulhoso que «nunca se investiu tanto em Portimão e nunca se apostou tanto na valorização dos seus factores de competitividade». O autarca está convicto de que os efeitos destes investimentos terão impactes no futuro, «estendendo-se a cidades vizinhas e a outras sub-regiões, servindo como alavanca de crescimento económico».
Não posso pronunciar-me especificamente sobre os projectos anunciados uma vez que não estou completamente por dentro das suas condições, dos estudos que suportam os retornos futuros esperados e dos contratos que estão (ou irão ser) estabelecidos com os privados… Mas, antes de tomar qualquer decisão de investimento seria importante que a autarquia considerasse as seguintes questões:
1) Será que o VAL destes investimentos é positivo, tendo em conta todas as despesas futuras que decorrerão destes investimentos, i.e. manutenção das infra-estruturas?
2) Será que não estamos a criar um encargo para as gerações futuras favorecendo as gerações actuais (ou ao contrário)? Recorde-se que uma decisão de investimento pode ser injusta condicionando negativa e fortemente o alcançar dos seus objectivos. Os custos e benefícios de um investimento devem por isso ser repartidos no horizonte temporal de forma equitativa e justa.
3) Qual o impacto real deste investimento tanto na capacidade de endividamento da autarquia (isto no que diz respeito à componente pública do investimento), e quais as contrapartidas do investimento efectuado pelos privados?