Sunday, August 12, 2007
Crise no mercado de crédito imobiliário
Receios vindos do mercado de “sub-prime” Norte-Americano, com alguns Hedge Funds a reportar perdas significativas provocaram o caos no mercado accionista nos últimos tempos. Este aumento de volatilidade nos mercados accionistas era esperado uma vez que o “repricing” do risco no crédito acabou por dificultar o financiamento da actividade de M&A e consequentemente acentuar a volatilidade do mercado accionista (Boots, Chrysler e mais recentemente os rumores de que o “bid” ao ABN pode falhar, são disso exemplos).
Nos derivados de crédito, continua a registou-se um alargamento muito significativo de “spreads”, superando os níveis alcançados durante a crise de correlação em 2005, apesar de todo o ambiente macroeconómico relativamente favorável (a inflação relativamente controlada, e os “earnigs” acima do esperado).
O que está por trás desta crise não é algo propriamente novo, o aumento das taxas de juro e queda do valor do mercado imobiliário (o colateral dos empréstimos), provou o aumento das taxas de delinquência (algo ainda acentuado pela facilidade com que os empréstimos eram contraídos nos EUA).
Esta semana com a injecção de liquidez dos Bancos Centrais, o assunto passou a ser destaque nos meios de comunicação social generalistas. Fala-se em Crash, encontram-se alguns paralelismos com a Grande Depressão… Eu não acredito que devemos levar estes acontecimentos ao extremo, mas sei pelo sentimento negativo que paira no mercado que muitas surpresas negativas ainda irão surgir…
Nos derivados de crédito, continua a registou-se um alargamento muito significativo de “spreads”, superando os níveis alcançados durante a crise de correlação em 2005, apesar de todo o ambiente macroeconómico relativamente favorável (a inflação relativamente controlada, e os “earnigs” acima do esperado).
O que está por trás desta crise não é algo propriamente novo, o aumento das taxas de juro e queda do valor do mercado imobiliário (o colateral dos empréstimos), provou o aumento das taxas de delinquência (algo ainda acentuado pela facilidade com que os empréstimos eram contraídos nos EUA).
Esta semana com a injecção de liquidez dos Bancos Centrais, o assunto passou a ser destaque nos meios de comunicação social generalistas. Fala-se em Crash, encontram-se alguns paralelismos com a Grande Depressão… Eu não acredito que devemos levar estes acontecimentos ao extremo, mas sei pelo sentimento negativo que paira no mercado que muitas surpresas negativas ainda irão surgir…
DE 10/08/2007: Fed avança com terceira injecção de liquidez num só dia
A Reserva Federal (Fed) norte-americana interveio pela terceira vez nesta sexta-feira para tranquilizar os mercados financeiros, colocando mais liquidez à disposição, informou a Fed de Nova Iorque sem avançar no entanto com o montante da operação.
A Reserva Federal já tinha colocado esta manhã 35 mil milhões de dólares nos mercados, através duas injecções de capital cada uma no valor de 19 e de 16 mil milhões de dólares através de acordos de compra a três dias. Na manhã desta sexta-feira, a FED tinha tentado tranquilizar os mercados financeiros, abatidos pela crise no mercado de crédito à habitação de alto risco (subprime), assegurando que iria disponibilizar a liquidez necessária para o seu funcionamento.